segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Iara  , seu cantar tão maravilhoso
O saci e seu jeito tão tinhoso
Lá vem o Curupira de pés para trás , protegendo as florestas e os animais
Canta a coruja para o desespero da senhorinhas ,que dizem ´´Va-lhe -me Deus , Nossa Senhora Ave Maria !
Um canto na mata , um assobio a fora
Quem será , acho que é a Caipora a chegar
As folhas se mexem sem vento bater , é Osain a correr
Outro dia no pasto das terras do Sul , vi um Negrinho a correr num cavalo e outros mais a seguir
Nos pampas do Rio Grande , descobri a sorrir
Negrinho do Pastoreio foi quem vi , acho que nem vou mais dormir
Um dia um guerreiro Tupi , enamorou pela esposa do cacique
O velho índio a Tupã pediu
Que num pássaro o índio se transformasse
E hoje ainda se ouve o seu cantar
Uirapuru que faz a mata silenciar
Corre , corre que hoje a noite promete
Reze a Deus uma prece para que a mula não venha a encontrar
A tal moça que um dia um padre foi namorar
Agora vira mula sem cabeça e as noites vem assombrar
Naiá querendo ser estrela , mergulhou no rio para a lua ir buscar
Mas a lua comovida , transformou a bela índia num vitória-regia a flutuar
Jurupari , deus da escuridão , se transformando em cobra , tirou a vida do menino Maué
Mais um vez Tupã veio a mandar , plante os olhos do menino , que uma planta linda irá se transformar
Olhos do menino Maué , no Guaraná veio-se criar
Ao deus Nhadeyara uma tribo pediu , um novo alimento para cultivar
O deus surgiu na pele de um guerreiro , mas alguém tinha que lutar
Avaty se ofereceu , mas a briga perdeu
Seu amigo chorou e no lugar nasceu
Uma linda planta com espigas douradas ...O milho nasceu
Tão rico esse pais , de histórias para contar
Querido Brasil de folclore a emanar.


Leticia Pessôa


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