terça-feira, 26 de junho de 2012

Já me queimei várias vezes
Mas deixei marcas também
Não dou viajem perdida
Não bato prego sem estopa
Dou nó e pingo d água...
Posso até perder o jogo 
Mas deixo a banca quebrada...


Leticia Andrea Pessoa
Aqui tá bagunçado mas tem gerencia...
Quem não se estabelece abre concorrência
O sistema é bruto
E a espora tine alto
O chicote come solto
O macho pula
Rodopeia
Bufa
Tira fogo do lajeado
Cheira a chifre queimado!!
Mas o macho se cansa ajoelhado
Comigo não adianta reclamar
Não adianta gritar!
Pode falar , pode chorar...
Mas aqui quem manda sou eu
Por cima e por baixo do lençol...
Fora e dentro de casa...
A ultima palavra é a minha
Se não obedecer você ta enrolado !
Porque ai o bicho pega...
Lá fora tá frio e vai gear
O que você prefere?
Me obedecer ou congelar???



Leticia Andrea Pessoa
Moço bonito 
Não se avexe e nem suma
Pois serei obrigada
A jogar o laço !
E amarrar você e um nó cego e dobrado...
Nem adianta pular que nem touro brabo
Pois na minha espora e no meu chicote 
Te faço ajoelhar
Não brinque comigo
Sou peoa acostumada
A montar cavalo chucro
Monto jegue e monto burro
Quem dirá a você !!
Antonce , nunca mais desapareça
E para que isso não aconteça
Marco teu corpo com o nome meu
Para que todo mundo saiba
Que você ja tem dona
Amarrado na sombra grandona do meu jequitibá...
Com água fresca e pasto verde
Comigo é assim !
Sou caipira
Sou ignorante
Comigo sistema é bruto!
Se quiser vai ter que aceitar
A ser meu bichinho estimado
Meu cavalinho amansado 
Aos beijos e muito amor !!


Leticia Andrea Pessoa
Pula cavalo chucro
Rodopeia o burrão aloprado
Enfrento qualquer boi estressado
Mas quer me ver arredia
Me diga um adeus
Me tire seus olhos , luz do meu dia
Ai eu fico triste
E choro de saudade...

Leticia Andrea Pessoa
Pula cavalo chucro
Rodopeia o burrão aloprado
Enfrento qualquer boi estressado
Mas quer me ver arredia
Me diga um adeus
Me tire seus olhos , luz do meu dia
Ai eu fico triste
E choro de saudade...

Leticia Andrea Pessoa

quarta-feira, 20 de junho de 2012

E desaba o céu !



Risca o céu na tormenta 
Uma faixa de luz !
É a espada de ouro de Yansã que reluz !!
Bate o machado de Xangô
Estronda o grito de Tupã
Corre do céu para a Terra as lágrimas dos anjos
Ou Deus que lava o Céu e faxina a Terra !
Escorre no solo da linda menina da Alta Paulista...
Terra do amendoin...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Enquanto você dormia
As estrelas brilhavam
A lua em outro lugar do planeta inspirava os corações
Enquanto em seu sossego descansavas aquecido
Outros seres dormiam ao relento...
Enquanto aqui o frio congelava a noite
Em outro lugar na Terra o sol brilhava harmonioso...
Enquanto você sorri , outro chora
Enquanto o outro chora você sorri...
Você não está feliz??
Inúmeras pessoas apenas lutam para viver...
Você não gosta do seu corpo , cabelo ou do carro que tem ?
Outras não possuem pernas
Visão
Audição
Braços
Não falam
Tem cancer
Infinitos problemas e nem por isso deixam de ser felizes...
O Universo é feito de opostos e do equilíbrio entre o BEM e o MAL ;
O Doce e o Amargo
A Luz e a Escuridão
O Frio e Calor
Homem e Mulher
Alegria e tristeza
Positivo e Negativo
Ying e Yang
Tudo é energia !
E para gerar energia precisa-se de positivo e negativo
Assim fazendo girar a força motriz da felicidade!

Leticia Andrea Pessoa

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Vai !Continua ! O teu caminho é longo e o aprendizado é extenso...A nossa sorte é  que as oportunidades se renovam a cada existência , e com elas a chance de sempre aprender e consertar erros do passado !



Leticia Andrea Pessoa

sábado, 17 de março de 2012

Você não me dá bom dia
Sai e não fala comigo
Vivemos assim nem como amigos...
A rotina quebrou o cristal dos sentimentos
Nada é como era antes
Um passado nem tão longe assim
Se uso um perfume caro 
Ou se cheiro a alho 
Para você não tem diferença
Vivemos assim
Aparentemente perfeitos
Verdadeiramente frios um para o outro...


Leticia Andrea Pessoa

sexta-feira, 16 de março de 2012

Utopia





Mergulhar assim
Te amar assim
Viver assim
De sonhos
Fantasias
Esperanças
De perto
Mas ao mesmo tempo tão longe
Separados pela vida
Pelo tempo
Pela distancia
Pelo destino talvez
Pensamentos utópicos
Viajantes
Entre o ser e o não ser
Entre o querer e o não poder
Entre o real e o sonho
Utopias
Tabus
Apenas vontades
Incontroláveis dentro de meu ser
Incompatível fora de meus olhos
Totalmente possível em meus delírios...



Leticia Andrea Pessoa

sábado, 10 de março de 2012

Meu poeta, porque esse olhar tão triste?
Esse sorriso que não deixas sair?
Essas palavras de ternura guardadas
Alegre-se poeta
Eis me aqui...
Quero ser a tua inspiração
Quero ser o teu sorriso
Quero estar no teu coração...
Assim como no meu estás
Um sonho lindo
Um voar nas asas da ilusão
Nada é por acaso
E no nosso caso devemos sonhar
Pois os sonhos pertencem apenas a nós dois
Apenas á nós interessa esse sentir
Viver
Sonhar
Dormir
E acordar nos braços da poesia
E poder um pouquinho ser feliz...


Leticia Andrea Pessoa

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hoje minha poesia chora
Pela saudade de outrora
Pelo amor que eu pensavas que sentias por mim
Hoje me faço música de lágrimas
Viola em melodia ponteada na dor
Hoje minha poesia não tem rimas
Muito menos prosas
Menos ainda versos
Hoje minha poesia soluça
Por de trás da porta
Se reclusa
Não implora mais pelo carinho seu
Hoje minha poesia está triste
Como dia de inverno
Ou noite sem luar...
Rasgando a alma sigo tentando
Me refazer dia a dia
Hora após hora
Mas sei que hoje minha poesia chora...



Leticia Andrea Pessoa

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Talvez ao dormir
Um sonho bom me traga alento
E amanhã eu retire tudo que falei
Tudo que escrevi
Tudo que pensei em fazer
Tudo que fiz...
Quem sabe!
Quem sabe eu me engane outra vez
E diga que foi tudo da boca pra fora
E me acovarde de novo
Pois sou assim passional
Emotiva
E extremamente medrosa
A me atirar no vento...
Sou assim...
Comodista
Covarde...



Leticia Andrea Pessoa
Hoje minha poesia chora
Chora meu coração
Chora minha alma
Só não choram meus olhos
Estão cansados de marejar
Penso que secaram
Assim como minhas esperanças
Assim como meus sonhos
Em ser feliz
Em sorrir outra vez
Hoje olho para trás e percebo
Uma vida sem sentido...



Leticia Andrea Pessoa
Vivo em uma vontade imensa
De viver o passado
Voltar aos dias em que éramos felizes
Aos dias que o beijo era nossa voz
As noite em que o abraço era nosso cobertor
Voltar e poder fazer diferente talvez
Ou simplesmente reviver e fazer tudo outra vez...



Leticia Andrea Pessoa
Hoje eu queria se fada
Ser estrela
Ser água
Hoje eu queria ser ave
Borboleta
Mas sou lágrima incontida
Que escorre do rosto
Vinda de minha alma
Hoje eu queria ser pássaro
Voar entre as nuvens
Sem compromisso
Queria ser passado para tudo do hoje ter esquecido
Queria apenas queria
Pois sei que nada posso
A não ser me conformar
O destino assim traçado
Nesse caminho nada ensolarado
Escuro  e frio em verdade
Faz-se inverno em minha alma...



Leticia Andrea Pessoa
Hoje eu queria se fada
Ser estrela
Ser água
Hoje eu queria ser ave
Borboleta
Mas sou lágrima incontida
Que escorre do rosto
Vinda de minha alma
Hoje eu queria ser pássaro
Voar entre as nuvens
Sem compromisso
Queria ser passado para tudo do hoje ter esquecido
Queria apenas queria
Pois sei que nada posso
A não ser me conformar
O destino assim traçado
Nesse caminho nada ensolarado
Escuro  e frio em verdade
Faz-se inverno em minha alma...



Leticia Andrea Pessoa
Hoje me olho no espelho
E o que vejo?
Alguém que dá murro em ponta de faca
Alguém que rema contra a maré
Alguém simplesmente alguém
Mais uma no mundo
Nada mais...
Que não faz a mínima diferença
Entre viver e morrer
Ninguém sentirá falta
Ninguém se lembrará
Já não tenho quem poderia chorar
Já se foram os que diziam me amar
Entre milhões do planeta
Sinto-me só...
Vou passando pela vida
Lânguida
Triste
Pálida
Ornada em felicidades falsas
De momentos em fim
Assim sou eu...


Leticia Andrea Pessoa

Flor de Mandacaru



Hoje mais do que nunca
Sou flor de mandacaru
Ao meu redor espinhos
Seca
Sol que queima
Sol que torra esperanças
Além de flor sou o próprio espinhento
Que teima em sobreviver
No deserto das emoções
Sem a chuva dos carinhos
Sem o alento gracioso do amor
Sou flor do mandacaru
Sou flor do mandacaru
Que nasce entre as pedras
E insiste em se manter sorridente
Alegre
Poética
Mas que não passa de uma flor
Triste
Pálida
Infeliz
Que em letras de poetar
Tenta expressar
As dores de uma flor
Sou uma simples flor de mandacaru

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A tarde um certo amigo meu daqui do Face Postou um poema muito bonitinho Com a seguinte pergunta: Porque o cravo brigou com a rosa?



O cravo brigou com a rosa
Porque era muito ciumento
Pois a rosa tinha olhado para o lírio
Mas o Lírio era da paz
O seu ciúme era incontrolável
Ficou bravo até quando  antúrio dava bom dia !
Então naquele dia embaixo da sacada da margarida
Discutiram a relação
E a rosa gritava que o cravo também olhava
A dama da noite ...
Resultado em um ataque de fúria
O cravo bateu na rosa
E ela revidou
Ele saiu ferido
E ela despedaçada
Coisas de casal
Coisas de paixão
Coisas atuais e desde o passado já acontecia
Como relata a cantiga de roda
A rosa poderia ter sido qualquer moça
E o cravo qualquer rapaz
E hoje em dia vemos
Tantos cravos saindo feridos
E tantas rosas despedaçadas...


Letícia Andrea Pessoa

Não tenho mais coração


Esse já parou faz tempo
Bate por bater
Vive por viver
Apenas circula o sangue
Faz o corpo viver
Mas o coração
Aquele dos poemas
Das poesias
Das paixões
Morreu há anos
Tantas desilusões
Decepções
Amarguras
Já não vive
Anda largado no canto de minha alma
Sempre triste
Choroso...
Não tenho mais coração
Já perdi a esperança de voltar a viver
Muitas vezes ele suspira
Sorri
Se encanta
Volta a se apaixonar
Mas nada passa de ilusão
Já não tenho mais coração...


Letícia Andrea Pessoa

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Queria ser apenas teus versos
Ser tuas letras
Tua inspiração
Ser teus pensamentos
Sonhos
Desejos
Por um momento sequer
Ser cada olhar teu
Cada beijo
Cada suspirar...
Queria me ver em teus olhos
E me sentir em teu abraço
Embora ao meu lado
Nada disso sinto de ti
Tão longe estás
Tão distante esse teu olhar...
Queria que me enxergasses como sou
Que em entendesses minhas aflições
Meus medos
Minhas dúvidas...
Sou humana pequena...
E erro sim
Mas será que meu amor não seria o suficiente para me entender?



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Eu e minha amiga!
Eu vejo
E ela registra...
Guarda,
Insiste em me mostrar
Algo mais que imagens...
Muito mais que coragem
De uma lente a captar...
Eu e minha amiga, agora inseparável
Pelos tantos caminhos a procurei
De mãos dadas com a luz
Com as cores que o mundo conduz
Eu e minha amiga
Que sem nada dizer
Tanto me conta
Nas imagens,
Uma poesia visual
Talvez algo que apenas eu e ela percebamos
Não sei!
Eu e minha amiga...
Parceira,
E olho
E ela registra faceira
Desde a sombra da mangueira
Até o olhar de que não queira
Muitas vezes se mostrar
De mão dada seguimos firmes
Nessa poética de fotografar...


Letícia Andrea Pessoa


Lei do Direito Autoral n°9610/98 ( Texto e Fotografia )
Fotografia FujiFim FinePix S2800 Objetiva Fujinon


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O poeta sem a poesia
Seca
Enruga
Desgasta-se
Fica louco
Mata-se aos poucos
Pelos montes
Pelos céus...
Através das vidas
Já vividas
Palavras jogadas ao léu
O poeta sem o poema
Faz-se dilema
Utopia
Mágico sem magia
Coração sem amor...
O poeta sem suas rimas
Como bobo sem sina
Sobe as montanhas e desce ao mar
Grita
Chora
Sofre por não mais amar
O poeta sem suas letras nada é
Não passa de um simples humano
De alma crua
Nua
Sem cor...
De olhar perdido no tempo
Cabelos jogados ao vento
Tempestade e furor...
O poeta sem estrofes
Apenas sofre por não pode mais inspirar
Os corações apaixonados
Os olhares tão amados
Das poesias a declamar...
O poeta e a poesia
São lados da mesma moeda
Uma faca de dois gumes
Que ao passo que machuca
Também encanta como pirilume
Em noite sem luar...


Leticia Andrea Pessoa


Lei do Direito Autoral n°9610/98

O poeta sem a poesia
Seca
Enruga
Desgasta-se
Fica louco
Mata-se aos poucos
Pelos montes
Pelos céus...
Através das vidas
Já vividas
Palavras jogadas ao léu
O poeta sem o poema
Faz-se dilema
Utopia
Mágico sem magia
Coração sem amor...
O poeta sem suas rimas
Como bobo sem sina
Sobe as montanhas e desce ao mar
Grita
Chora
Sofre por não mais amar
O poeta sem suas letras nada é
Não passa de um simples humano
De alma crua
Nua
Sem cor...
De olhar perdido no tempo
Cabelos jogados ao vento
Tempestade e furor...
O poeta sem estrofes
Apenas sofre por não pode mais inspirar
Os corações apaixonados
Os olhares tão amados
Das poesias a declamar...
O poeta e a poesia
São lados da mesma moeda
Uma faca de dois gumes
Que ao passo que machuca
Também encanta como pirilume
Em noite sem luar...


Leticia Andrea Pessoa


Lei do Direito Autoral n°9610/98

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Teu sorriso
Razão de minha vida
Minha pequena gema preciosa
Alma dada por Deus para que eu cuide
Teus olhos minhas pedras verdes brilhantes
Teu falar minha música preferida
Mesmo quando choravas
Ainda assim eu sorria
Meu pequeno anjo
De asas escondidas
De palavras doces sempre a me alegras
Minha obra prima
Se é que assim posso julgar
Apenas sei que sou feliz
Por assim te cuidar...

Letícia Andrea Pessoa


Lei do Direito Autoral – Fotografia e Texto
Fotografia FujiFilme FinePix S 28000 Objetiva Fujinon

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Penso que já perceberam que amo as nuvens
Acho até que vivo nelas em pensamentos
Divago em minhas considerações
Sem que me entendam
Converso sozinha
Só o vento me escuta
E eu sigo sonhando com as nuvens
Vejo nelas uma beleza sem igual
Talvez ninguém veja como eu as vejo
Assim como não me escutam e não me entendem
Gostaria de ser diferente
E colocar meus pés no chão
E deixar as nuvens apenas aos pássaros

Letícia Andrea Pessoa


Lei do Direito Autoral n°9610/98
Fotografia FujiFilm FinePix S2800 Objetiva Fujinon

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fiz uma casinha
Apenas para abrigar umas pombinhas
Fogo apagou
Rolinha
Asa branca
Juriti
Amburguesa
Seja qual for
E elas vem aos montes
Chocam
Comem
E revoam
Numa alegria imensa
E assim vivem pelos dias
Na tal alegria mencionada
Mas penso que maior seja minha
Vê-las em revoada...

Letícia Andrea Pessoa



Imagem na casa de meu cunhado , uma casinha de pombos...Poema inspirado em outro
Cunhado que crias essas pombinhas soltas...São lindas , ficam em cima das estufas , em volta a casa e ele adora...é uma festa , Lembrei da imagem e saiu o poeminha...



Lei do Direito Autoral n° 9610/98 – Texto e Fotografia
Fotografia Fujifilm FinePix S2800 Objetiva Fujinon

sábado, 14 de janeiro de 2012


Quando chove
Muitos reclamam
Falam mal os céus
Espraguejam São Pedro

Mas ninguém pensa
Nos pastos secos
Que ocasionará falta de leite

Ninguém pensa nas hortas
Que com a seca
Aumenta as pragas
E assim usam-se mais agrotóxicos

Ninguém pensa...
Entre outras coisas
A chuva é divina
É Deus lavando o planeta

Sem a chuva
A umidade relativa do ar cai
E traz doenças

Tudo no universo tem o seu “porque”
E não cabe a nós contestar
Apenas a agradecer...


Lei do Direito Autoral n° 9610/98 – Texto e Fotografia
Fotografia Fujifilm 2800 Objetiva Fujinon


As flores no meio do caminho
Dão leveza e perfume
Às vezes passam despercebidas
Ali na beira da estrada
Ignoradas
Marginalizadas
Mas são tão belas
Em sua simplicidade encantam
Colorem a estrada
São amarelas e frágeis
São lindas
As flores no meio do caminho
São tudo que o próprio caminho tem de melhor...


Letícia Andrea Pessoa

Lei do Direito Autoral n° 9610/98 – Texto e Fotografia
Fuifilm FinePix  S2800 Objetiva Fijinon

Porteira




Por ela passam os sonhos de um caipira
Aquele que sai de sua terra
Para a cidade grande em busca da felicidade
Que trabalha de sol a sol
Esperando um dia voltar...

E na capital nascem seus filhos
Distantes da vida simples de seus pais
Assim vive o caipira
Saudoso e choroso pela lembrança de criança
Onde montava o cavalo...

Bebia água na fonte
Corria entre os pastos atrás dos vaga-lumes
Assim vivem todos aqueles que sobrevivem longe da terra natal
E só pensa em voltar...

E por sorte um dia ele volta
A alegria lhe salta os olhos
Ao ver os campos tão verdes
E frutas no pé...

Então ele passa pela porteira
Olha o mata-burro no chão
Nessa hora o caipira
Se sente feliz ao voltar a vida de peão...


Leticia Andrea Pessoa

Lei do Direito Autoral n° 9610/98 - Fotografia e Texto
Fotografia de minha autoria - Fujifilm Finex S2800 Objetiva Fujinon
Sempre pego nas mãos de minha poesia
A carrego para passear em minha emoções
Passeamos juntas sempre
Entre corações
Paixões
Delírios
Desejos
Ilusões
Eu e a poesia...
Ás vezes , eu , ela e um amor
Tanto amor
Tantos amores...
Sempre juntas
Eu e a poesia...



Leticia Andrea Pessoa

Lei do Direito Autoral n° 9610/98 - Fotografia e Texto
Fotografia de minha autoria - Fujifilm Finex S2800 Objetiva Fujinon

Grito da terra



A natureza sofre
Suplica por ajuda
O homem não escuta
Simplesmente ignora
O grito da terra absoluta

O clima muda de repente
Uma hora ta quente
Na outra esfria
Ninguém sabe se chove
Ou se tem seca  novamente

Furacões e terremotos
Vulcões e maremotos
Nada é como antes
A terra pede socorro
O ser humano está apertando um tipo de controle remoto

Onde seus desmandos
Fazem a natureza mudar
Mas toda a mudança acontece
É a Terra a gritar

Ouçam o grito da terra
Que ecoa a ensurdecer
Um grito de pavor
Para o homem não esquecer

Que tudo o que ele faz
Ele também atinge
Pois fazemos parte do universo
Vamos fazer o inverso
E escutar o apelo do planeta...


Leticia Andrea Pessoa

Lei de Direito Autoral (nº 9610/98) - Fotos e Poesia
FOTOGRAFIAS DE MINHA AUTORIA -Fujifilm Finepix S2800 Objetiva Fujinon